3 de maio de 2024

O que levar em conta na hora de fazer seus pagamentos fora do Brasil?

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pagamentos fora do Brasil

pagamentos fora do Brasil

Para fazer um bom planejamento de viagem, é indispensável usar de forma inteligente seus cartões de débito e crédito no exterior e comparar os custos com transferências e câmbio

Apesar de as moedas digitais estarem ganhando cada vez mais popularidade com o passar dos anos, a verdade é que ainda não dispomos de uma forma simples, barata e rápida de realizar pagamentos no exterior.

Para quem está planejando uma viagem para fora do Brasil, os custos e impostos nas principais cidades do mundo, como hospedagem em Paris, Londres, Nova York, Toronto, entre outras, devem ser observadas antes de arrumar as malas e partir para o aeroporto.

Neste artigo, vamos falar sobre o que você deve levar em consideração para realizar seus pagamentos internacionais, sem gastar uma fortuna com taxas bancárias, câmbio e imposto sobre transações financeiras.

Como se preparar para os gastos de uma viagem ao exterior

Em um mundo cada vez mais globalizado e digital, é inconcebível que ainda não tenhamos uma forma barata, rápida e segura de realizar pagamentos em uma viagem para o exterior.

Muito tempo antes de arrumar as malas e pegar o avião, é preciso se preparar para os custos fora o Brasil, principalmente por conta das variações do câmbio e dos altos impostos pagos toda vez que se utiliza um cartão para fazer um pagamento ou movimentar dinheiro no exterior.

E para quem deseja evitar os valores mais altos de produtos importados por aqui, adquirindo lá fora principalmente peças de vestuário e celulares de última geração, existem formas de economizar e fazer seu dinheiro render muito mais.

Planejamento é essencial para economizar

Os dois principais pontos a serem levados em consideração bem antes de fazer o embarque são o câmbio e os impostos.

Para economizar na hora de adquirir a moeda do país ao qual você viajará, os especialistas recomendam fazer o chamado “preço médio”, ou seja, fazer a conversão aos poucos (uma vez por mês, por exemplo), para evitar o risco de concentrar toda a compra em um momento ruim do mercado cambial.

No caso do dólar, o mais recomendado é realizar as conversões na primeira quinzena de cada mês, já que empresas e instituições financeiras buscam influenciar a cotação da moeda americana no fim do mês para obter uma taxa “Ptax” favorável aos seus interesses.

A Ptax é a taxa de referência no mercado financeiro para a relação de câmbio entre o real e o dólar. Ela é publicada pelo Banco Central do Brasil todos os dias, mas a cotação do último dia do mês costuma servir de referência para o câmbio dos contratos do mês seguinte.

Para economizar ao máximo nesse processo, procure abrir uma conta em uma corretora de câmbio online ou banco com as menores taxas e melhores cotações de mercado.

Uso do cartão pré-pago

Outra dica importante para os gastos diários fora do Brasil é usar um cartão internacional pré-pago, que funciona como um cartão de débito e pode ser recarregado a qualquer momento pelo usuário.

A grande vantagem do cartão pré-pago é que quase todas as transações feitas na Europa e nos EUA atualmente são por cartão, ou seja, o uso do papel-moeda é cada vez mais raro nesses países e você pode enfrentar muitas dificuldades para conseguir troco ou mesmo encontrar uma loja que aceite o pagamento em dinheiro vivo.

Além disso, para sacar dinheiro em caixas eletrônicos, a grande maioria das instituições financeiras cobra tarifas bastante elevadas, sem falar nos impostos, que, dependendo do país, também tornam essa opção de pagamento extremamente desfavorável.

Uso do cartão de crédito

Por fim, é superimportante ter um cartão de crédito internacional com um bom saldo durante a viagem, mas tenha em mente que esse meio de pagamento só deve ser usado em casos de extrema necessidade, já que, de todas as opções, com certeza é a mais cara.

Isso porque a taxa de câmbio a ser aplicada não é a do momento da compra, e sim a do fechamento da fatura, o que faz com que você fique suscetível a variações cambiais desfavoráveis, bem como a um imposto sobre transações financeiras mais elevado.

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